Certa vez um jovem lenhador chegou a uma serraria procurando emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele mostrasse as suas habilidades.
O Jovem lenhador surpreendeu o capataz, pois era capaz de derrubar dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O melhor de seus lenhadores derrubava quatro.
Diante disso, o jovem lenhador foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou o jovem lenhador e disse:
- No dia em que você chegou aqui derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo. Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua produção foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia. O que houve?
- Não sei, respondeu o jovem lenhador. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes: tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar!
O capataz pensou um pouco e perguntou ao jovem lenhador:
- Nesse tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado?
O jovem lenhador, um pouco atrapalhado, respondeu:
- Nenhuma, não tive tempo.
Moral: Por mais que nos esforçemos na obra de pregação e fazer discipulos os resultados dependem do quão afiado está o nosso conhecimento. Precisamos constantemente estar "amolando nosso machado", ou seja, adquirindo conhecimento e meditando para tornarmos cada vez mais ministros eficazes no ministério.